quarta-feira, 28 de setembro de 2011

A Indústria Química

Hoje, podemos classificar a indústria como sendo de bens de produção, que  são as que fabricam materiais não acabados e que serão utilizados pelas indústrias de bens de consumo. Já as indústrias de bens de consumo geram mercadoria que serão adquiridas diretamente pelo consumidor através do comércio.
Falar da indústria química é falar das necessidades para manutenção da humanidade. É praticamente impossível pensar a sociedade moderna  sem os benefícios relacionados com a indústria química .Normalmente a imagem da indústria química está  vinculada á imagem de risco e a episódios de acidentes  e poluição ambiental .
Quando falamos, porém do crescimento populacional no planeta, sem sombra de dúvidas, deveremos falar da importância da indústria química para o nosso conforto e bem estar. A crescente população exige uma demanda cada vez maior de alimentos, medicamentos, novas matérias e etc.
Na agricultura, a indústria química participa de forma a garantir a produção mundial. Para isso são empregados fertilizantes químicos para suprir as deficiências de nutrientes do solo e defensivos agrícolas, sem os quais parte das plantações mundial  já teria sido consumida pelas pragas  . Outra importante contribuição é o fabrico de conservantes para preservação dos alimentos.
A indústria química também tem participado fundamental na preservação, conservação e recuperações do estado de saúde da população através do fabrico de fármacos. Dessa forma, também contribui para manutenção a qualidade de vida, principalmente a parcela da sociedade que já atingiu a terceira idade.

   

Brasil exportou mais de US$ 13 bilhões em produtos químicos em 2010

As exportações brasileiras de produtos químicos somaram US$ 13,1 bilhões em 2010, 25,3% mais do que em 2009. As importações, que alcançaram US$ 33,7 bilhões, cresceram 29,1%, na mesma comparação. O déficit na balança comercial brasileira de produtos químicos chegou a US$ 20,6 bilhões, valor 31,5% superior ao apurado em 2009. O déficit em 2010 é o segundo maior da história, sendo superado apenas pelo registrado em 2008, que alcançou US$ 23,2 bilhões. 
As importações de produtos químicos representaram 18,6% do total de US$ 181,7 bilhões em compras externas realizadas pelo País em 2010. As vendas externas de produtos químicos responderam por 6,5% dos US$ 201,9 bilhões exportados pelo Brasil. 
A União Europeia foi a maior fornecedora de produtos químicos para o País em 2010, com vendas de US$ 10,6 bilhões, seguida da América do Norte (Estados Unidos, Canadá e México), com vendas de US$ 9,5 bilhões. O Mercosul foi o principal mercado para os produtos químicos fabricados no Brasil. Argentina, Paraguai e Uruguai compraram cerca de US$ 3 bilhões em 2010. A América do Norte ficou em segundo lugar, com compras de US$ 2,7 bilhões, e a União Europeia em terceiro, com compras que totalizaram aproximadamente US$ 2,5 bilhões. 
As importações de produtos químicos movimentaram 29,4 milhões de toneladas, 34,2% mais do que em 2009. O volume de exportações, de 13,1 milhões de toneladas, cresceu 10%, na mesma comparação. 

 

Índice Geral de Quantum Produção Abiquim-FIPE 

Setor Químico superou US$ 1 bilhão em vendas

As exportações da indústria química brasileira estão voltando aos níveis pré-crise, de acordo com dados da Abiquim (Associação Brasileira da Indústria Química). Pela primeira vez neste ano, em setembro, o setor superou US$ 1 bilhão em vendas mensais ao Exterior.

Gráfico: Faturamento líqüido por segmento (Fonte: ABIQUIM, 2007a.)






A súmula elaborada pelo Sindicato dos Químicos do ABC com base no estudo da Organização Internacional do Trabalho (OIT) sobre a "Reestruturação da Indústria Química no Brasil e seu impacto sobre o emprego e o diálogo social" clicandoaqui. As diretrizes deste estudo contribuíram para embasar os principais temas do projeto "A Indústria Química em 2020 - Um Novo Rumo é Possível".
No documento, o Sindicato alerta para o fato de que o processo de reestruturação e consolidação patrimonial das indústria químicas "não se  fez acompanhar de um processo de diálogo social que diminuísse as incertezas e os efeitos negativos sobre a qualidade do emprego e das relações de trabalho". O estudo também aponta as discrepâncias nas condições trabalhistas das diferentes regiões do país, com casos onde o diálogo social é simplesmente inexistente.
"Esses e outros assuntos serão debatidos por especialistas, empresários, sindicalistas, trabalhadores e trabalhadoras do setor e por autoridades públicas federais, regionais e municipais, com o objetivo de melhorar o planejamento e viabilizar a implementação de políticas públicas que atribuam sustentabilidade aos programas de desenvolvimento de âmbito nacional, regional e municipais", finaliza o Sindicato dos Químicos do ABC. 



domingo, 25 de setembro de 2011

PARA RIR...

GRANDES PERSONAGENS DA NOSSA QUÍMICA
Aldeido Fenol(*1920 +1974)

Filho bastardo da ligação covalente de um gás nobre e uma substância pura, que não soube usar a tabelinha periódica. Aldeido Fenol ficou conhecido por seu temperamento explosivo, já que costumava provocar reações eletrolíticas sempre que alguns maus elementos, ou metais da pesada, como o trio Bismuto(Bi), Irídio(Ir) e Tálio(Ti), discordavam dele.

Empresário de sucesso, era conhecido como o "rei da segunda via" por causa da enorme quantidade de complexos de carbono que vendia em escritórios e repartições. Mas com o advento da xerox, Aldeido foi à bancarrota e conheceu a miséria.

Em situação deplorável, teve que se sujeitar a tudo, tendo, inclusive, entregado seu anel benzênico a diversos elementos, como os famigerados Paládio(Pd), Molibdênio(Mo) e Cádmio(Cd), que não dispensaram a oportunidade de meter-lhe o Ferro(Fe). Comenta-se que até o Titânio Arnaldo Antunes e o eterno craque rubro-negro Zinco estiveram naquele Cu(Cobre). O contato com metais de transição, que jamais desejaram uma ligação estável, fizeram de nosso saudoso Fenol, uma figura insípida, inodora e incolor. Aldeido vivia na maior água.

No início dos anos 70, enveredou pelo caminho das drogas, cheirando polímeros e fazendo uso de um acido de alto teor PH que tirava todos os seus neutrons de órbita. Desempregado, nas CNTP vivia em estado sólido, mas mesmo duro, Aldeído não conseguia abandonar o vício, queimando suas parcas economias ao vender as suas últimas propriedades químicas.

Numa triste tarde de outubro, Aldeido foi preso e levado para uma cadeia molecular de segurança máxima. Lá recebeu a pressão de um vapor, que havia lhe adiantado uns compostos orgânicos. Depois de uma acalorada (+ ou- 360 Fahreinheit) discussão, o marginal partiu para a violência e, usando sua massa molecular, trucidou o pobre Aldeido Fenol, que não teve tempo nem para uma simples reação iônica.


As reações químicas fazem parte do nosso dia-a-dia. Por exemplo, quando vamos esquentar a água para preparar o café da manhã, estamos realizando uma reação química, pois o gás do fogão reage com o oxigênio do ar para produzir o calor que utilizamos para cozinhar os alimentos. Sabemos que para o carro andar devemos colocar gasolina. Mas o que a gasolina tem a ver com o movimento do carro?
Isso só é possível devido a uma reação química. A gasolina utilizada nos veículos é uma mistura de vários compostos. Um deles é o octano, composto formado por carbono e hidrogênio, cuja fórmula química é C8H18. Quando a gasolina reage com o oxigênio do ar produz dióxido de carbono (CO2), água (H2O) e a energia que é utilizada para fazer com que o carro entre em movimento.
Você percebeu como as reações químicas estão presentes em nosso dia-a-dia? Vamos aprender como podemos nos expressar através das reações químicas. Vamos lá!